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Processo de tomada de decisões influencia na rotina da empresa e deve ser feito com planejamento e embasamento – especialmente na gestão de pessoas.
Uma das tarefas mais importantes de um líder é tomar decisões. O processo de tomada de decisão, embora possa parecer simples à primeira vista, é complexo e requer paciência, conhecimento e estratégia. Esses requisitos devem ser utilizados em decisões que envolvam qualquer setor de uma organização, inclusive algumas das mais sensíveis para o sucesso da empresa – as decisões sobre gestão de pessoas.
É preciso entender, primeiramente, qual a importância da tomada de decisões para um líder. Esse processo pode ser definido como um conjunto de ações tomadas por um gestor – ou um conjunto deles – para determinar os próximos passos que serão adotados para o sucesso de um projeto ou da organização como um todo.
Com o objetivo de tomar sempre a melhor decisão para a empresa, todo o procedimento deve ocorrer com base em conhecimentos técnicos, experiência profissional e inteligência emocional. Afinal, decisões erradas podem provocar prejuízos, perda de capital humano e até mesmo serem fatais para uma empresa.
De acordo com pesquisa realizada pela YouGov/Tableau, 50% dos líderes de empresas no Brasil avaliaram que as decisões da organização estavam sendo tomadas sem o embasamento de dados e informações necessárias – um problema que foi agravado durante a pandemia.
Por outro lado, 92% dos entrevistados reconhecem que o uso eficiente de informações úteis acelera a tomada de decisões e 85% afirmam que decisões embasadas melhoram a reputação das empresas.
A importância de tomar decisões certas na gestão de pessoas
Percebe-se, assim, que muitos líderes querem tomar decisões acertadas, mas não sabem como fazê-lo. Esse impasse é especialmente relevante para as decisões sobre pessoas, que geralmente são relegadas, mesmo nas maiores empresas, a um nível subjetivo.
“Grande parte das organizações não sabe como tomar as melhores decisões em relação a nomeações”, avalia Claudio Fernandez Araoz, especialista em liderança e talentos e professor da Harvard Business School. “As decisões sobre pessoas ainda são muito primitivas, baseadas em impressões imediatas e subjetivas”, explica.
Segundo Claudio, as decisões tomadas sobre gestão de pessoas são geralmente vistas como um “problema menor”, como um assunto que qualquer pessoa consegue resolver. “Elas não são consideradas, por exemplo, com a mesma importância que as decisões financeiras”, diz. “Quando um CEO quer tomar uma grande decisão financeira, conta com o apoio de especialistas, contadores e economistas. Quando o assunto é uma decisão sobre pessoas, não. Muitas vezes elas são baseadas em impressões instintivas, sem embasamento”, explica.
Esse é um problema grave: afinal, fazer nomeações erradas pode ter um custo tão alto para a empresa quando alocar indevidamente recursos financeiros. Selecionar profissionais que não se encaixam nos cargos disponíveis pode levar a queda de produtividade, falhas de comunicação, problemas de liderança e confiança e perda da credibilidade da empresa.
“Se a empresa puder contratar o trabalhador mais produtivo para aquele cargo – especialmente se tratar-se de um cargo de liderança -, ela tem a obrigação de fazê-lo. Caso contrário, os diretores e gestores vão arcar com o custo de oportunidade de não contratar a pessoa certa para o trabalho”, alerta Claudio.
Como tomar boas decisões sobre pessoas
Felizmente, indicar pessoas corretas é uma prática que pode e deve ser aprendida por líderes e gestores. Caso você seja um líder responsável por gestão de pessoas, alguns passos podem ser seguidos para aumentar as chances de sucesso na hora de tomar uma decisão.
O papel da checagem de referências na decisão sobre pessoas
Todos esses passos devem ser seguidos na hora de tomar decisões corretas em um processo de seleção e recrutamento. Mas, na hora de escolher um profissional para sua empresa, é importante se ater com muita atenção a um ponto: a checagem de referências.
É essa checagem que fornece ao líder que vai tomar a decisão final as informações necessárias para embasar o seu parecer.
Afinal, o gestor deve evitar a ingenuidade de simplesmente acreditar em tudo o que os candidatos falam durante o processo seletivo – mentiras no currículo e durante as entrevistas infelizmente são comuns.
“É preciso fazer um trabalho investigativo para saber como, quando e em que situação o candidato aplicou as habilidades necessárias para o cargo. Em suma, deve-se confirmar que as pessoas conseguem de fato fazer aquilo que dizem fazer e que o cargo exige”, comenta Claudio Fernandez.
Além disso, a checagem de referências ajuda a avaliar o comportamento ético, o perfil e a inteligência emocional do candidato, ao esclarecer questões relativas a como ele se relacionava com as pessoas com quem trabalhava, como lidava com situações de tensão, etc.
Contratando pessoas certas para os cargos certos
Em resumo, qualquer líder ou gestor deve ter em mente essas recomendações ao tomar uma decisão sobre gestão de pessoas:
Fonte: administradores.com.br
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